Como mergulhar nesse universo ?



Atualmente as empresas e marcas não possuem escolha quanto a entrada no marketing digital, mas como começar essa interação ? Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, pois há uma tendência do :


tudo ou nada


ou seja, ou há uma "presença total" ou um silêncio mortal. Mas como tudo na vida, é preciso moderação !

Comece escolhendo quem será a pessoa responsável por esse mergulho. Isso mesmo, a escolha da pessoa certa é muito importante, pois é esse ser que levará a imagem da sua empresa e falará por ela para muitas pessoas.



Não comece fazendo perfis em todas as redes sociais. Comece com o básico e meça os resultados do Facebook, por exemplo, já está de bom tamanho para começar, pois requer um tempo menor para configuração e interação com o usuário. Mas não basta criar é preciso acompanhar : se não puder ficar online o dia todo, pelo menos entre 2 vezes por dia.




Deu certo ? Ótimo comece com o LinkedIn e com o Twitter, apenas como ouvinte. Saber o que pensa seu público alvo é muito importante para poder gerar conteúdo quando for a hora. E não estamos falando só sobre conteúdo, mas também sobre as formas de falar, gírias e pessoas mais influentes, pois são quesitos importantes para ser aceito.

Por último e não menos importante, crie um blog, seu consumidor não quer apenas produtos e serviços, ele quer conteúdo, como diria Gil Giardelli, estamos na era do compartilhamento de conhecimento, demonstrar a preocupação da empresa em conversar e socializar o conteúdo que possui.



Porém o mais importante é entender que a entrada no Marketing Digital é apenas mais uma forma de interação com seu consumidor, com seu cliente, que agora pode ser seu amigo (ou não) e muito mais do que fazer comerciais e divulgar oferta é conseguir que o seu cliente seja seu melhor vendedor. Isso se chama engajamento e as marcas que sabem fazer isso, possuem o maior diferencial do momento.


E você já decidiu engajar seus consumidores ?

Grande abraço e um dia repleto de sucessos.

Não existem mais consumidores, e sim pessoas.



O mundo corporativo foi invadido, por mais uma onda de bárbaros! Independente se sua empresa tem mil ou dois funcionários, ou qual seu tipo de negócio. Os tiranos digitais, a voz das ruas, da imprensa, dos colaboradores diz que sua empresa deve estar nas Redes Sociais.

Gil Giardelli, Professor de MBA e Pós graduação da ESPM, especialista em novas mídias diz que rede social é a ciência da reputação, um local onde pequenos grupos, conseguem grandes mudanças!

Porém você é um gestor baseado em fatos e não argumentos e questionará. Vivemos um novo modismo? Um novo jeito de inovar? Vivemos o choque de empresas do século XX, com as empresas do século XXI?

Acredite, sim! O carro determinou a face do século XX, a poluição, estradas e megalópoles e no século XXI, a inovação, as Redes Sociais e a tecnologia são os inventores de novos paradigmas, estilos de vida e novas formas de fazer negócios.



Um mundo, no qual você contratará um especialista em Mídias Sociais, e ele montará um plano para sua empresa inovar em rede, preencher os elos ausentes entre as comunidades da sua empresa, criar interconexões e interações, facilitar laços interpessoais, sincronizar comportamentos, comunicar informações, interconectar pessoas, influenciar o espectro completo da discussão sobre Gestão de conhecimento e Gestão de inovação. Resumindo, sua empresa trabalhará em rede, nas redes, sem barreiras.


Confesse, você não imaginava que era tão fácil ?


Neste meio tempo, um jovem da sua empresa dirá a você que as redes sociais têm um enorme poder formador de opinião e o consumidor deixou de aguardar a informação. Ele mesmo produz conteúdo. Entregará a você uma pesquisa que constatou que mais de 52% dos consumidores nas Redes Sociais já interagiram com marcas nestes ambientes e 80% das pessoas confiam em recomendações dos amigos.

Que nas Redes Sociais mais de 70 milhões de brasileiros tiveram acesso em março do ano passado, estando conectados em média 23h por mês e 79% participam de Redes Sociais e a utilizam por mais de 6h20min./mês.

Então você resolve se inscrever em uma conferência sobre Redes Sociais e um nobre palestrante dirá que vivemos a web 3.0, a web das coisas, a web das pessoas e seus um trilhão de aparelhos conectados à rede mundial.


Acabou a privacidade da sua empresa? A única coisa que deve ficar escondida é o último capitulo de Lost!



Tudo novo, porém sem espaço para erros. Um mundo no qual um Diretor de uma grande empresa faz uma brincadeira de mau gosto, sobre futebol. para seus meros 100 seguidores no Twitter e no dia seguinte é demitido.

Você comprará um livro sobre redes sociais e de forma leve e simples, o autor irá dizer que redes sociais são cosmopolita, universalista, desapaixonada, apartidária, não sectária, não monopolizadora. Redes Sociais são os valores da diversidade. Rede Social é a arte de descentralização. Rede Social é coordenação na Humanidade digital. Redes Sociais são confiança, reciprocidade e intensidade da conexão! E concluirá com sutileza, nas redes sociais as pessoas são seminômades um local onde "O espírito pioneiro se renova". Confesse, simples não ?


Confesse, neste momento você já deve estar pensando, como não pensei nisto antes!



E para colocar mais uma pimentinha, o promissor trainee dirá que a abundância nas redes é gratuidade, liberdade em seu poder criativo. Pronto, você acaba de decidir que simplesmente todas as pessoas na sua empresa poderão navegar como, quando e por onde desejarem e isso não afetará a produtividade delas, muito pelo contrário, as motivará.

Mesmo quando você ler na The Economist que a Nestlé, Starbucks, BMW, Oracle estão todos tentando descobrir se a despesa de pessoal de duas a três horas no Facebook, LinkedIn, Twitter e demais redes diariamente, aumenta o envolvimento com o cliente ou apenas é perda de tempo.


E a salada digital irá aumentar, quando seu colega de MBA, enviar um estudo do The Future Laboratory que aponta as novas escolhas dos consumidores "Potencialismo como novo modo de vida. Pessoas não constroem mais sua existência em torno de uma só carreira. O caminho é detectar múltiplas aptidões e explorá-las. Pense em um publicitário, gourmet e esportista, um banqueiro, piloto, e uma editora-marchande-iogue".






Pessoas que colocam a satisfação pessoal em primeiro lugar, são green tech, cansaram de viver enlatadas e das redes de segurança, são os filhos dos boomers e desejam desenvolver plenamente potencialidades, criatividades, interesses e novas visões de mundo.

Então, você perceberá que aquele mundo da comunicação de Bombardear o consumidor, cobertura total, acertar o target, Blitz, saturação, impacto é uma linguagem da segunda Guerra mundial. Que não existem mais consumidores e sim pessoas. Desejando resgatar as raridades do mundo que as redes sociais disponibilizam, como tempo, espaço e autonomia.



Aquele conceito antigo dos P’s que você tanto estudou, mudou para P de Planeta, Pessoas e sim de Profit (lucro).
E acrescentará os 4 C’s de Conteúdo, Colaboração, Comunidade e Comércio.


Evidente que tem as ilhas das controvérsias, com sua sociedade vigiada, individualista, na qual o consumo exponencial de Viagra, Botox, Red Bull e Ipads nos trouxe a sociedade imediatista. Que no império da idiocracia 1,5 milhões de pessoas seguem no Twitter um técnico de futebol e apenas 13.000 o #ForaSarney. Mas tudo bem, um dia as pessoas perceberam que podem ser WebCidadãos também. Um mundo onde nós humanos somos as mídias.



São tantas quebras de modelos, que como disse sabiamente o sociólogo José de Souza Martim, vivemos um mundo onde a grande maioria está "Sobrevivendo mais do que vivendo. Sonhando mais do que fazendo. Imitando mais do que criando".

E para melhorar, seu departamento de marketing dirá que a empresa deve monitorar e analisar o que foi dito sobre a empresa nas principais redes sociais, além de blogs, fóruns, chats e traçar um panorama sobre as discussões e elaborar estratégias para promover um relacionamento mais próximo com o público, para encontrar novas oportunidades de negócios. Confessa novamente, fácil ?

Além disso, a partir de hoje a empresa calculará o ROA (Return over Attetion) Retorno sobre a atenção de seus clientes e fará análises elaboradas de seis graus de separação e três graus de influência dos clientes.

E agora o site da sua empresa, terá Conteúdo Fixo, Conteúdo Interativo, Conteúdo Colaborativo e Jornalismo Colaborativo. Porque afinal de contas precisamos engajar os cliente. E serão quatro tipos de conteúdos. Se for melhor vídeo, será em vídeo. Se for melhor em áudio, será em áudio. Se for melhor em foto, será em foto e se for melhor em texto, em texto será.



E para completar a sua equipe de tecnologia da informação, liderará uma corrida para a inovação com computação natural e anglicismo para todos os gostos como, Global Marketplacet Talent, User Generation contente, Web Based Collaboration, Easy to use tools, Common Plataforms, Internet Distribuition, Hacker Spaces, Peer Prodution e Cloud Computing são essenciais para sua empresa atuar e prosperar no século XXI. Confesse, nunca aquela temporada divertida em NY te ajudou tanto a entender as palavrinhas acima. certo.

E o seu departamento de Recursos Humanos abrirá vagas para Nettweavers, Estrategista de Mídias Sociais e Evangelistas de redes sociais.



Mas no final, você perceberá que isso não é nada novo! Que o ser humano nasceu em rede, os reinos perdidos dos Incas, Maias, Astecas, Persas e Egípcios, acreditavam em redes sociais nas cidades e que um dia a humanidade teria suas cidades esplendiadas.

Que sua empresa possa seguir o exemplo de nobres homens como Bach, Joana D'Arc, Sócrates, Colombo, JK, entre outros fazedores e criadores de Redes Sociais que mudaram a forma como enxergamos o mundo.

A inovação não é toda estória, mas é uma grande história. Onde não podemos usar velhos mapas, para se descobrir novas terras.

.. uma humanidade transformada



Em um mundo feito de conexões, o espaço físico é o que menos nos afeta. Ao calcular tamanho e potência da humanidade, nada mais coerente do que olhar para as redes sociais; quantos estão presentes, quantas vezes interagem por dia, quantas vezes postam conteúdo, quantas vezes compartilham idéias. Se as redes sociais formassem um planeta, o Facebook por exemplo só perderia em população para China e Índia.




No mundo online, todos tem seu lugar. Existe uma rede social só para mães, outra para muçulmanos, outra para empresários. É uma nação que, até a metade dos anos 90, era vista como um clube para nerds que se escondiam online. Graças a facilidade de uso e o controle da privacidade, as redes sociais se transformaram em um vasto espaço onde milhões de pessoas se sentem confortáveis para ser quem realmente são. Como disse Charlene Li do Grupo Altimeter, em uma publicação da The Economist, "a maior conquista das redes sociais foi trazer humanidade para um lugar antes frio e tecnológico".



Essa mesma publicação listou outras  grandes realizações e mudanças que as redes trouxeram para a humanidade. Antes usuários, agora somos Super Ferramentas de comunicação em massa, que com uma simples atualização de status ou 140 caracteres, divulgamos ao mundo o que acontece em nossas vidas. De acordo com Marc Andreessen, um investidor veterano do Vale do Silício, "isso representa uma melhora dramática e permanente na habilidade das pessoas em se comunicar". Os relacionamentos pessoais estão mais visíveis e quantificáveis do que nunca, assim como rótulos de influência e popularidade que assombraram colegiais.



As redes sociais, enfim, geraram enormes expectativas. E o que o futuro as reserva, de fato, é a necessidade de provar que são capazes de retornarem tudo o que já foi investido nelas, sem burlar a privacidade dos usuários em busca de lucro. Chegou o momento de provar aos críticos e duvidosos como os entusiastas 3.0 estavam certos !


Bem vindos ao começo de uma era otimista e interconectada, que espalhará idéias e inovações pelo mundo mais rápido do que tudo já visto.
fonte :  Inovadores ESPM

Copyright 2010 RuatreZ ™
Lunax Premium Blogger™ template by Introblogger